31.1.11

Fanfic: A Mediadora- caixa de pérolas (cap.13- continuação)

        Antes de começar a continuação desse post da fic gostaria de fazer duas coisas:
1º- Pedir desculpa pela demora, eu juro que tento escrever todos os dias, mas é complicado.
2º- Dedicar esse post a Mari, nova membro da equipe que descobriu meu nome verdadeiro (a propósito é Hannah) e me ajudou muito com esta capitulo, principalmente com o espanhol mostrando a grande tradutora que ela será pro nosso bloguinho.



- O querido, eu sabia que aquilo hoje cedo era algo especial- disse Isabel, ela havia aparecido quando eu menos esperava.
 - Jesse, fico feliz por você também - meus 150 anos como fantasmas haviam me treinado, Isabel queria muito chorar, apenas não podia, ela também estava emocionada.- Você pode contar a ele por favor que eu estou aqui? Eu estou preparada.
Não sabia se era uma boa hora, mas talvez, sensibilizado Jesse entenderia melhor o fato de que sua mulher era, bem, era uma fantasma agora.

-Jesse valeu, mas eu gostaria de falar outra coisa com você agora, e é muito... você pode se sentar?- Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas, como eu mesmo fazia, segundo a Suzannah. Talvez fosse de família.
- O que a hombre? Tem algo de errado com você?
-Não Jesse, eu estou bem, é que....
 Acabei dando uma de Suzannah, falei absolutamente tudo, que eu havia morrido há 150 anos, tinha sido um fantasma, conheci mi hermosa, que era um mediador e que via o fantasma de Isabel... No fim ele estava com uma expressão entre choque, mágoa e icredibilidade, também tive a leve impressão que ele iria desmaiar.
-O que você está dizendo? Enlouqueceu? Ai caramba es loco!- ele derrepente gritava e andava por todos os lados da sala, acho que estava avaliando se deveria chamar um medico pra mim, bem que Suzannah disse que isso era difícil.
-Jesse estou falando serio, tudo que eu disse é verdade, não sou louco!
- Diga que eu estou aqui- Isabel falou
-Não adianta, ele vai pensar que estou imaginando ou inventando- a respondi em voz alta sem me preocupar com Jesse, ele já achava que eu estava louco mesmo.
-Com quem você esta falando? Ou você fala sozinho?- ele me perguntou
-Estou falando com a Isabel ela está aqui, ela tem cheiro de jasmin, grandes olhos castanhos e longos cabelos mel levemente grisalhos.
-Não brinque com um velho como eu jovem Jesse, você viu as fotos dela, e o perfume no ropeiro. Esta inventando tudo isso!
-Jesse eu juro que não, não faria isso com você.- eu já estava desesperado, a descrição não serviu de nada, o que serviria?
- Diga para ele isso "Dulzura de la reunión, las mismas lágrimas de angustia en el adiós. Viejo amor, pero en formas que renovan y renovan por siempre." ( Doçura da reunião, as mesmas lágrimas angustiantes de despedida. Antigo amor, mas em formas que renovam e renovam para sempre.")
Era minha ultima chance então repeti em espanhol as palavras e disse que eram de Isabel.
-Como você sabe disso? Essa era nossa frase, só agente sabia, é de Rabindranath Tagore. Você conhece? Como...
-Eu não sei que ele é de verdade, muito mal lia sonetos do Shakespeare que eram do meu tempo, como já expliquei.
Mas não adiantou. Jesse estava congelado, paralisado.
-Isabel, es tu mi amor?

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