27.3.11

Outras Fics.

People! Desculpem o sumiço, a fic parada e tal. Tive a primeira semana na faculdade e já foi cheia de coisas, muitos livros pra ler e tenho umas 10 exposições pra ir então... Minha vida complicou, enfim...
Eu, nos, já havíamos recebido lá no nosso email mais de uma vez uma fic muito legal que circula pela net como algo escrito pela propria Meg. Eu não sei.. mas acho que não é. Ela é esta aqui:





Conto de A Mediadora – “O Sonho De Toda Garota”

Lá estava eu, em um longo e branco vestido de Jéssica McClintock, uma orquídea no pulso, a luz da lua brincando no meu cabelo e um par de braços fortes ao redor da minha cintura , enquanto uma gentil voz masculina sussurrava meu nome: “Suzannah”. A respiração do meu parceiro de dança era macia contra a minha bochecha. “Suzannah...”

É. Nos meus sonhos.

Na vida real, a voz dizendo o meu nome não era nem um pouco máscula. Isso porque pertencia a um menino de doze anos de idade.

“Hm, Suze? É, há alguma coisa realmente errada com esses cannolis.”

Eu desviei o meu olhar dos rodopiantes casais e olhei para baixo. Ao invés do cara totalmente gato usando um smoking, ao meu lado estava o meu meio-irmão ruivo, segurando uma bandeja de massas italianas.

“Kelly está realmente brava,” Mestre mais conhecido como David para todo mundo, menos para mim – disse. “Ela disse que eles estão deformados, ou algo assim.”

Kelly estava certa. Os cannolis
estavam deformados. Como vice-presidente, e uma relutante jurada no comitê de formatura dos alunos do terceiro e quarto anos (Eu tinha sido indicada quando nenhum secundarista se voluntariou), eu tinha tentando me livrar de trabalhos, usando os conhecimentos de Mestre. Isso era o que eu recebia por meus esforços: cannolis deformados.

Não que eu me importasse. Quero dizer, considerando que eu era, praticamente, a única secundarista a não ser convidada para esta dança em especial. Esta dança eu era uma jurada. O que me importavam as comidas?
Ah, tudo bem. Eu me importava.

“Suze, você é louca?” Kelly Prescott veio andando toda afetada, a saia de seu vestido de baile Nicole Miller brilhando na luz da lua que estava sob o pátio da Missão. “Você realmente espera que as pessoas
comam isso?”

Eu olhei para massa, que não estava no formato de concha que deveria estar, mas parecidos com pretzels.

“Há mais cannolis, ou está é a última bandeja?” Eu peguntei ao Mestre.




“Hm,” ele disse, olhando nervosamente a Kelly, que, sendo a garota mais bonita de Carmel, Califórnia, nos considera, meros mortais, completamente loucos. Ela estava certa sobre um de nós. E não era o Mestre. “Deve haver mais.”

“Ótimo,” eu disse. Eu peguei a bandeja de cannolis dele. Para Kelly eu disse, “Não se preocupe com isso. Eu vou resolver. Volte para o seu encontro.”

O encontro da Kelly, o presidente do último ano Greg Sanderson, estava parado atrás de uma palmeira próxima, alto e descolado em seu smoking. Ele era um dos caras mais bonitos da escola, então era perfeito que ele tivesse chamado a Kelly, mesmo sendo secundarista, para seu baile de formatura...

Ainda assim, ele só tinha feito isso depois de seu primeiro encontro, Cheryl McKenna, inesperadamente, bem...

Morreu.
Mas, ei, era Greg. Que tipo de louco iria recusar um convite de ir ao baile com Greg?

Eu te digo que tipo: eu. Não que ele tenha me convidado, claro. Mas se ele tivesse, eu teria sido forçada a recusar. Porque meu coração pertence a outro. Mesmo que isso não me faça tão bem.

Dando a Kelly um sorriso que ela não merecia, eu levei a bandeja com os canapés estragados de volta para a cozinha. Tendo sido construída há uns quatrocentos anos pelos monges franciscanos, quando as paredes de três pés de espessura ainda não eram consideradas um erro em decoração, o colégio atualizou seus equipamentos – e colocou até eletricidade – de nodo que quando entrei na cozinha, pude ver meu reflexo na enorme geladeira Subzero na parede de trás. E vamos dizer que eu não estava muito animada com o que eu via.

Oh, o vestido longo estava legal. Com meu cabelo preto na altura dos ombros e meu arranio de flores no pulso – dado pelo meu padrasto – eu parecia uma garota de outra época.

O problema foi o reflexo que eu vi ao lado do meu. E esse reflexo era de fato de alguém de outra época.

Eu virei para olhar pra ele.

"O que," eu perguntei, "você está fazendo aqui?"

Eu quase derrubei os cannolis. Ele pegou a bandeja e colocou gentilmente no balcão.

"Olá, querida," ele disse, com um sorriso. "Muito bom ver você também."

Foi o sorriso que fez isso. O sorriso que, cada vez que eu via, fazia enfraquecer alguma coisa dentro de mim.

Porque mesmo ele estando morto por cento e cinqüenta anos, Jessé ainda era o cara mais lindo que eu já tinha visto.

E eu tinha visto muito deles. Caras, quero dizer. Porque, como o garoto daquele filme, eu vejo gente morta.

Só que, ao contrário do garoto, os fantasmas não me assustavam. Alguns deles eu até achava que amava.

Okay, tenho certeza absoluta que eu amo.

Não que eu vá dizer a ele. Porque que tipo de cara – mesmo um cara morto – poderia amar uma pessoa estranha como eu?

Mas isso não significa que eu não posso sonhar.
"Acontece," eu disse, tirando os meus olhos dos olhos pretos como a noite de Jesse, sem falar da parte em que sua camisa for a de moda abria e revelava abdômen que Greg Sanderson teria invejado, "que eu estou muito ocupada agora."

"Oh, estou vendo isso, Susannah," Jesse disse.

"É verdade" eu disse. "Não tenho tempo pra conversar. Estou aqui no comando para fazer esta noite de formatura uma noite da qual essas pessoas jamais esquecerão. "

Jessé estava encostado em um dos balcões, seus braços dobrados em seu peito. “Essas pessoas”, ele repetiu, com um daqueles sorrisos, “Mas não você?”

"Não é a minha formatura," eu disse, levantando os ombros, tentando não notar como seus braços bronzeados se destacavam contra a brancura de sua camisa. Para um fantasma, Jesse se destaca bastante.

"Então isso significa que você não vai dançar?" ele perguntou.

Eu congelei com minha nova bandeja cheia de novos canollis sem nenhuma deformação, canollis que eu tinha acabado de tirar do freezer.

"Dançar?" eu pude sentir minhas bochechas se aquecerem rapidamente. Ele não está, eu disse severamente a mim mesma, te chamando para dançar. Ele só está perguntando. Não crie esperanças.

Tarde demais. Na minha mente, Jesse e eu tínhamos nos juntado aos casais no pátio enluarado, aqueles braços fortes ao redor de minha cintura, sua respiração suave na minha bochecha…

"Sim, dançar," Jesse disse. "Certamente que até mesmo no século 21 as pessoas ainda dançam."

Eu respirei fundo, pensando como eu iria responder. Nunca tive a chance de descobrir. Porque antes que eu pudesse dizer uma palavra, eu a vi.

"Greg?" ela chamou. "Greg? Onde você está?"

Minha boca caiu. Eu reconheceria aquela cabeleira loira em qualquer lugar, mas a roupa de hospital me denunciou.

"Oh, não," eu disse.

Cheryl, escutando a minha voz, veio meio insegura para a porta da cozinha. Seus olhos azuis estavam esperançosos enquanto olhava para Jesse e eu.
"Olá," ela disse, no jeito confuso, mas educado, que os mortos recentes usam. "Você viu meu namorado, Greg? Ele devia me trazer aqui hoje a noite, só que nunca apareceu. Ele deve ter esquecido."

Jesse e eu trocamos olhares. O dele era impossível de ser lido. O meu, como eu pude ver muito bem pelo reflexo na geladeira, era de pena.

Bem, e por que não? Vendo Cheryl daquele jeito era só uma prova concreta de minha estranheza.

"Cheryl," eu disse, colocando a bandeja de canollis no balcão. "Escute. Greg não esqueceu de te pegar."

Cheryl piscou como se alguem a estivesse acordando de um sonho. Talvez seja assim que os mortos se sentem. Quem sabe? Bom, Jessé sabe, mas ele nunca me diz.

"Ele deve ter esquecido," Cheryl said. "é a noite da formatura."

"Eu sei, Cheryl," eu disse gentilmente. "É a noite de formatura. E Greg está aqui."

O rosto meigo de Cheryl se animou. "Ele está aqui? Onde? Oh, eu tenho que encontra-lo."

Ela se virou para sair da cozinha. Eu a parei. Os espíritos dos mortos são sem matéria para todos, menos os estranhos como eu, claro. Para nós, eles são de carne e osso, ou no caso de Jessé, músculos e sorrisos misteriosos.

"Greg está aqui, Cheryl," eu disse. "Mas... ele está com outra pessoa."

Os olhos dela se encheram de lágrimas instantaneamente. "Mas não pode ser," ela disse, sua voz aumentando aos poucos. "Ele me chamou. Meses atrás."

"Eu sei, Cheryl," eu disse. "Mas Greg teve que chamar outra pessoa porque você... bem, você morreu, Cheryl."

Ela balançou a cabeça. "Não, eu não morri," ela disse. "Isso é ridiculo. Eu não estou morta. Olhe para mim, estou bem aqui. Eu não estou morta."

"Você está bem aqui numa roupa de hospital," eu apontei. "Cheryl, me desculpe, mas você morreu de um apêndice rompido dois meses atrás. Se você for lá agora – e tentar falar com Greg – ele não vai t ever. Ele não pode. Eu posso porque… bem, porque é isso que eu faço. Mas a verdade é, Cheryl, você está morta."
E eu vi – o horror que minhas palavras causavam – estampado em sua aparência doce.

E foi aí que ela enlouqueceu.

Quem pode culpá-la? Ela tinha apenas 18 anos, e estava apaixonada. Tinha todos os motivos para viver... faculdade, carreira, casamento, filhos... e agora...

Bem, agora tudo acabou.

"NÃO!" ela gritou, seu rosto bonito se transformando numa máscara de ódio e desespero. "NÃO! Eu não acredito em você! Você está mentindo!"

Ela se livrou de minhas mãos que a seguravam.

"Você está com ciúmes, é isso!" ela gritou. "Com ciúmes de mim!"

E foi aí que ela bateu os dois pulsos na bandeja de canollis, fazendo seu conteúdo sair voando.

E não eram os canollis deformados!

"Pare com isso!" eu gritei, segurando os seus pulsos. Não importa o quanto ela contorcesse seu corpo ou me chutasse, eu não a deixaria ir. Não dessa vez.

"Você está morta, Cheryl," eu disse. "Você está me escutando? Morta. Não é justo, mas é assim que as coisas são. Eu queria que você tivesse vindo pro seu baile. Eu sei que é o sonho de toda garota ir ao seu baile de formatura com o cara que ela ama. Mas Cheryl, Greg já superou. Foi difícil pra ele, mas ele superou. É hora de você fazer o mesmo."

Alguma coisa em minhas palavras – talvez a minha segurança de que Greg não teve facilidade em assimilar a sua morte, por mais que Kelly Prescott quisesse que fosse de outro jeito – ajudou a acalmá-la. Ela ficou mais calma.

Então, um segundo depois, eu escutei seu murmúrio, "Eu estou realmente morta, não estou?"

E então ela sumiu.

Simples assim.

Jesse, que não se moveu nem por um segundo da posição em que se encontrava, confiante de que eu mesma lidaria com Cheryl, estava rindo.

"É o sonho de toda garota vir ao seu baile de formatura com o cara que ela ama?" ele repetiu, com as duas sobrancelhas levantadas.

"Não comece," eu disse. Tentei esconder minhas bochechas incrivelmente vermelhas ao apanhar o que restava dos cannolis e enchendo as bandejas de biscoito de chocolate. "Tenho coisas a fazer."
"Oh, é," Jesse disse, saindo da minha frente enquanto eu passava por ele. "estou vendo isso."

Se eu esperava que o ar da noite iria esfriar o fogo no meu rosto, fiquei desapontada. Eu ainda me sentia corada quando encontrei Doc no pátio, e lhe entreguei a bandeja de biscoitos.

"Suze, isso não é canolli," ele disse.

"Eu sei. Não tem mais canollis."

"Eu pensei que tivesse vários--"

"Não tem mais," eu disse, e me virei porque vi Kelly nos olhando por cima do ombro de Greg. O que iria acontecer agora, eu não queria saber. Porque não poderia ser tão ruim como o que aconteceu à pobre Cheryl McKenna, morta aos 18 anos.

Eu a mim, que nasci como uma estranha que pod ever fantasmas.

Mas quando eu me enfiei nas sombras dos corredores do colégio, esperando escapar por um momento da música e do riso, eu descobri que não estava sozinha, de jeito nenhum. Jesse tinha me seguido.

"Você nunca respondeu a minha pergunta," ele disse, numa voz tão suave quanto o luar. "As pessoas do século 21 ainda dançam?"

Meu coração batia como um trovão, muito mais alto que a música lenta que tocava. "Um," eu disse, mal podendo engolir porque minha garganta estava muito seca. "As vezes."

"Que tal agora?" ele perguntou.

E então seus braços fortes circularam a minha cintura, e eu senti sua respiração suave na minha bochecha enquanto ele sussurrava meu nome: "Susannah. Susannah..."

Fim





Também recebemos um email da Pamela e ela escreveu uma fic também, olha o que ela disse:








Oi meninas,

Outro dia eu fiz uma fic da história, e como venho acompanhando vcs á um bom tempo (quase desde o inicio do blog rsrs) resolvi mandar pra vcs darem uma olhada. Eu sou aspirante a escritora kkk tenho 2 livros escritos, faço faculdade de letras e tal, mas nao sei se está muito boa kkkkkk
Eu só publiquei no meu próprio blog. Se vcs gostarem, podem publicar tbm *-*


O Colar de Esmeralda

Bem, é isso. Aqui estou eu, no meio da madrugada, dentro da missão, á procura de um colar. Sim, um colar. E tudo porque um fantasma de uma senhora surgiu em meu quarto, pedindo ajuda, quase aos berros, para recuperar o colar de família perdido pela neta na escola. E tudo isso para:
"- Não ferir os sentimentos de honra da família"
Certo! E quanto aos MEUS sentimentos? Não, quanto a isso ninguém pensou. Ninguém nem sequer imaginou que eu estava num sonho maravilhoso onde Jesse finalmente declarava todo o amor que sentia por mim. Ah não, quanto a isso, ninguém pensou.
Eu passei direto pela estátua do Padre Junipero Serra. As lembranças da ultima vez que passei por ela de madrugada ainda estavam frescas em minha mente. E não eram nada boas. Na realidade, eu fora atacada pela cabeça do Padre, movida pela força surreal de uma fantasma que queria me impedir de sair com seu ex-namorado. E na minha fuga, a porta da sala do professor Walden, onde eu estava agora, tinha sido a mais afetada, devido às batidas da cabeça sobre ela, tentando me alcançar do outro lado.
Por sorte, Jesse estava aqui na hora para me ajudar, ou eu estaria fazendo parte de seu plano espectral agora.
O que nao seria mau de tudo, se me entende.
- Será que ela o perdeu lá dentro? - perguntei em voz alta.
- Falando sozinha Suzannah?
eu reconheci a voz na hora. E mesmo que não tivesse reconhecido, o brilho luminoso característico que iluminou toda a sala o teria denunciado.
- Jesse - Falei me virando para ele, de modo nada agradável para minha frustração, e com minha voz saindo esganiçada, como sempre acontecia quando ele estava por perto.
Ele estava parado atrás de mim, de braços cruzados. Estava com a sobrancelha levantada, aquela com a cicatriz (feita por um cachorro, e não por uma briga  como imaginei) o que demonstrava que ele estava preocupado.
- Suzannah, o que está fazendo aqui a essa hora da noite? Você não tem aula amanhã?
- estou MEDIANDO - falei rudemente - Esse é meu trabalho lembra?
- E é mesmo necessário MEDIAR às três da manhã? - ele falou, ironicamente.
Bem, necessário, necessário não era. Mas não podia correr o risco de a senhora ficar tão desesperada que fosse procurar ajuda em outro lugar. E convenhamos, sabemos qual seria o outro lugar, já q o Padre D. não está aqui essa semana: Paul Slater.
- Sim Jesse, é necessário - falei, voltando a minha tarefa, que estava sendo extremamente prejudicada pela luminosidade ruim da lanterna.
- Jesse, será que dava pra você ficar mais ou menos ali? - perguntei, apontando para o local mais escuro da sala.
Ele nao falou nada, so ficou me olhando.
- Ok, nao quer ajudar não ajuda. - falei irritada, voltando para o que eu estava fazendo.
- o que você está procurando? - ele perguntou
- Um colar. De família.
Jesse se desmaterializou na hora em que eu disse isso. Fiquei me perguntando se teria acontecido alguma coisa, mas logo em seguida ele voltou, com a jóia nas mãos. Estendeu-me para que eu pegasse.
- Onde você achou? - perguntei, espantada.
- Na caixa de achados e perdidos na sala do padre.
Eu levantei as mãos e bati na testa. Como pudera ser tão burra? Mas afinal, um colar de família perdido lá na escola do Brooklyn iria pra qualquer lugar, menos a sessão de achados e perdidos. Mas não, aqui era a Califórnia, e esta escola era uma Missão, onde os alunos eram "politicamente corretos". Precisava me acostumar com isso, e rápido.
Observei o colar mais atentamente. Tinha a corrente e pingente feitos de ouro, e uma grande pedra esmeralda no meio.
- Combina com seus olhos - ele falou.
Eu levantei meus olhos para olhar para ele.
Não estava sorrindo, mas também nao estava mais com a aparência de que estava bravo comigo.
- Melhor voltarmos para casa - falei, dando as costas, e indo em direção aonde eu tinha estacionado a bicicleta que peguei da garagem de Andy.
- Suzannah - ele falou, segurando meu braço.
Já te falei que acho isso extremante irritante? não gosto de fantasmas me tocando, muito menos fantasmas com mãos grandes e fortes como Jesse. E ainda mais agora, por SER Jesse que estava fazendo isso.
- O que? - falei, preocupada.
Ele apenas veio pra frente, se aproximando mais de mim. Meu coração disparou. Eu tive certeza que ele ia me beijar. Porém, isso não aconteceu, porque ouvimos uma voz atrás de nós.
- Encontro particular no meio da madrugada? Pensei que morassem juntos.
Meu coração disparou mais ainda. Mas agora, foi de medo.
- Paul - perguntei, me soltando de Jesse, de maneira brusca mesmo sem querer, e escondendo o colar atrás das costas - O que está fazendo aqui?
- O mesmo que você - ele respondeu - onde está o colar?
Eu estava espantada com a ousadia de Paul. como ele podia fazer isso? E na frente do Jesse?
- Ainda não encontrei - menti. Senti que estremecia. Não por ter mentido a ele, mas por ter me dado conta que a pobre senhora havia ido falar com ele. O que significa que à uma hora dessas... bem, meus serviços não eram mais necessários.
- Saia daqui Slater.
Jesse o olhava de maneira assassina. Até agora, ele nao havia feito nada porque sabia que eu o impediria. mas ele deve ter percebido o medo que eu estava sentindo.
- Não. Eu não vou sair, não até pegar o colar.
- para que você o quer? - perguntei. Ele sorriu.
- tenho meus motivos.
Aquilo me preocupou. Sabia que ele estava tramando alguma coisa. Paul sempre estava tramando alguma coisa. E aquilo não era bom para mim, e nem, e muito menos, para Jesse.
- Saia Slater. Você não deveria estar aqui. - Jesse falou. Dava para ver que a cada minuto ficava mais irritado. Mas estava se controlando.
- Não Jesse. Quem não deveria estar aqui é você.
Qualquer um que ouvisse aquilo não saberia o que Paul queria dizer de verdade. Apenas nos três sabíamos.
Jesse ameaçou ir para cima de Paul, mas eu me pus na frente.
- pois bem. Pode ficar e ai e procurar por aquela coisa. Jesse e eu já estamos indo embora, não é mesmo Jesse?
Jesse não me respondeu. Ficou olhando com raiva para Paul. Obviamente, seus escrúpulos não o deixariam fugir. Mas, ao ver a expressão claramente pesarosa em meu rosto, falou:
- Vamos para casa.
Eu então sai andando de costas. Não queria que Paul visse o colar em minha mão. Jesse me acompanhou, calmamente, sem olhar para trás.
- Suze - Paul falou, sorrindo, mas sua voz demonstrando irritação - eu sei que você está com o colar.
- Deixe-a em paz Slater. O colar não lhe pertence. Dê o fora daqui.
mas Paul não se intimidou. Passando direto por Jesse, como se ele nem estivesse ali, veio para cima de mim, com a mão estendida.
- o colar Suze.
Jesse puxou-o pela camisa, e estendeu o pulso ameaçando-o.
- Deixe-a Slater. Eu já avisei.
Eu assistia a cena sem saber o que fazer. Então, eu tive uma idéia. Sim, pode ter sido idiota e previsível, mas foi a solução que encontrei. Sai correndo. se eu fosse rápida, conseguiria chegar até a bicicleta e ir embora. Jesse me encontraria em casa.
Enquanto corria, ouvi Paul me chamando. Corri mais rápido. Porém, um passo em falso me fez tropeçar. Eu cai de joelhos no chão e o colar voou da minha mão.
Paul já estava quase me alcançando. Jesse se se materializou na minha frente.
- Suzannah, o que está fazendo?
- O colar Jesse - disse.
Jesse olhou a procura da peça. Mas, no mesmo instante que os dele se prostraram em cima , Paul o alcançou.
Um barulho de sirene chamou a atenção de nós três. Paul olhou ao redor. Sabia que ele  estava procurando uma maneira de ir embora. E levar o colar.
Mas Jesse foi mais rápido. Num instante estava aqui e no outro, Paul estava no chão.
Ouvimos passos se aproximando. Jesse, com o colar na mão me puxou em direção a bicicleta. ele a empurrava, enquanto nos afastávamos rápido.
- e se ele vier atrás da gente? - perguntei receosa.
- Ele não vai vir Suzannah. Não hoje.
Subimos todo o caminho de volta em silencio. Entrei em casa sem barulho. Jesse não entrou pela porta, para não atiçar Max, que dormia no sofá.
Para minha surpresa, Jesse estava me esperando no quarto. O que eu achei estranho, já que ele tinha o dom de sumir á uma hora dessas.
- como você está? - ele perguntou, preocupado.
- cansada - respondi, mas sabia que não era isso que ele perguntava. Ele queria saber sobre Paul.
- Suzannah, você não tem que ter medo dele. Ele não pode te atingir.
- eu não tenho medo dele.
- e porque ainda ouço você gritando em sonhos?
Eu me calei. Não sabia disso.
- Jesse, olha... isso... isso não é da sua conta - falei, irritada por não ter encontrado palavras para retrucá-lo.
- Suzannah - ele falou, se aproximando. Meu coração disparou - do que você tem realmente medo?
Eu não sei por que, mas as palavras saíram da minha boca, sem que eu controlar-se.
- Ele quase me matou Jesse. E ele quer te mandar embora. Ele quer se livrar de você - eu lutava para as lagrimas não caírem.
- Suzannah, ele não vai conseguir isso. Porque, ao contrário do que você possa pensar, eu sei que meu lugar é aqui.
- Não Jesse, sabemos..
Mas ele não me deixou terminar a frase. Levantou meu rosto, que eu tinha deixado baixo, tentando esconder as minhas lagrimas dele, e me beijou.
E por um minuto, eu simplesmente esqueci-me de tudo.
Quando se afastou disse:
- Vai ficar tudo bem. Boa Noite
hermosa - e se desmaterializou.







7 comentários:

  1. Acho que foi a Meg mesmo que escreveu pq eu vi no site oficial dela. Gostei da fic da Pamela tb *.*

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  2. A sua fic está muito boa, parabéns! A outra fic é realmente da Meg Cabot. Ela escreveu para uma revista ou algo assim. Está na website dela (http://www.megcabot.com/mediator/mediator_shortstory.php) em inglês, é claro.
    Ei, o seu blog é muito bom!!! Adorei!!

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  3. Adorei a fic da Pamela, até parece q foi a propria Meg q escreveu!!
    Muito legal!!
    AMEI*-*

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  4. Sobre a Fic, A primeira realmente é da Meg Cabot (Está no site oficial dela, eu li lá) ^^

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  5. Agora que li a segunda fic.

    Surtei no final 8D

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  6. De: Leticia

    Nossa as fics são muito boas eu amei!!! To super viciada!!!
    Vocês escrevem muito bem!! Vocês conseguem prender a atenção do leitor completamente!!!
    Por favor não deixem de publicar as fics!!!

    P.S.: Isso daria um belo livro !!!

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