28.6.11

FIC AINDA SEM NOME - CAP 2.

Capitulo 2

- Jesse... o... que eles... – eu tentei falar, mas comecei a gaguejar – Como?
O Sr. e a Sra. O’Neil estavam parados na porta, juntos com... Felix Diego!
Como? É impossível Felix estar aqui! Eu me lembro muito bem de tê-lo exorcizado, ele e a Maria da Silva.
- Jesse? – murmurou o Sr. O’Neil. – Como você está vivo? Já faz tanto tempo... você deveria ser como... nós.
- Eu te falei Sr. O’Neil, ele e essa garota... foram eles que botaram fogo no celeiro, matando vocês dois. Eles conseguiram escapar de algum jeito e ficaram vivos até hoje. A garota deve ser bruxa – disse Felix Diego.
Eu me levantei do colo de Jesse, pasma por ele ter me acusado por isso.
- Bruxa? – eu ri de nervoso – Eu não fiz nada de bruxaria, todos já sabem o que você queria... – parei de falar, balançando a cabeça, confusa -Você não se lembra de mim, Felix?
- Oh! – a Sra. O’Neil deu um gemido – Essa garota é aquela que apareceu na minha pousada, na noite do incêndio... é a garota que usava calças!
É, ela se lembrava de mim. Eu também lembro o que ela achou que eu era: ela achava que eu era uma garota da noite.
- Não sei se a senhora percebeu, mas no século XXI, nesse século, é bem normal garotas usarem calças e...
- Jesse... – começou o Sr. O’Neil. Ele tinha uma aparência bondosa, mas agora ele parecia chateado. – Você não pode ter feito isso conosco. Por que você colocou fogo em nossa pousada?
- Não... não aconteceu nada disso que o senhor está pensando – Jesse começou a falar, depois de ficar muito tempo calado – Não ouça Felix, ele tentou me matar naquela noite, foi tudo um acidente e...
Os olhos do Sr. O’Neil pareciam não acreditar no que Jesse falava. Já vi que Felix tinha colocado muita minhoca na cabeça deles.
- Minha Nossa Senhora, não quero mais ficar aqui – disse a Sra. O’Neil – Nós sempre confiamos em você Jesse... mas agora, por sua causa, nós nunca descansaremos em paz!
Terminando de falar, a Sra. O’Neil desapareceu e o Sr. O’Neil desapareceu em seguida, sobrando somente Felix.
- Isso não termina por aqui, Hector – disse Felix em um tom ameaçador, desaparecendo também.
Silêncio.
Somente eu e Jesse na sala novamente. Como deveria ter permanecido desde a hora que eu entrei nessa sala.
- Jesse, não tem como! – eu gritei num surto de histeria. – Felix foi exorcizado, você lembra? Você viu!
- Eu sei Suzannah... eu também não entendo – ele falou se levantando da cadeira onde tinha ficado bastante tempo paralisado. A expressão dele era pensativa. – E o Sr. e a Sra. O’Neil... o que eles estavam fazendo aqui?
Nós ficamos quietos por muito tempo, não sabendo o que fazer com essa situação.
E por que será que essas coisas sempre acontecem quando eu estou num amasso com o Jesse? São raros esses momentos quentes com ele, já que ele sempre para na melhor hora, se desculpando e falando que não deveria ter me desrespeitado.
¬ Admito que eu odeio me sentir desconfiada e despreparada. Mas era assim que eu estava me sentindo.
- Jesse... eu vou para casa. Você se importaria de ficar aqui até o Padre D. chegar? – perguntei. Não que eu costumasse ficar longe de Jesse voluntariamente, mas eu estava meio confusa com toda essa situação e precisava pensar.
- Você está bem? – ele perguntou, pegando em minhas mãos.
- Não sei... a minha cabeça ficou cansada com tudo isso, só preciso... ah, não sei – falando isso, encostei minha testa no ombro de Jesse, olhando para os pés dele, inconformada. Ah, estava tudo tão bem e acontecem essas coisas. Odeio ser mediadora.
- Vá para sua casa e mais tarde eu aparecerei lá – disse Jesse, erguendo o meu rosto e me beijando suavemente nos lábios.
- Obrigada – eu sorri, retribuindo o beijo.

Eu cheguei em casa um pouco adiantada para a janta. Andy ainda estava fazendo as suas famosas quesadillas.
- Cheguei – eu falei numa voz desanimada e subi as escadas.
Quando cheguei no meu quarto, eu me joguei na cama, me sentindo exausta. Apesar de tudo o que aconteceu, eu tinha feito bastante coisas hoje.
Como de costume, eu olhei para a bancada do meu quarto e me lembrei de quando Jesse ficava ali.
Não que eu ache ruim que ele esteja vivo, mas era muito bom quando ele podia se materializar a qualquer hora no meu quarto.
Sinto saudades dele com muita facilidade.
Eu estava na minha cama, esperando Andy me chamar para jantar quando o telefone tocou.
- Alô – atendi numa voz desanimada. Meu Deus, eu estava realmente um caco.
- Suzinha, sua linda! – Cee Cee falou num tom alto, fazendo minha cabeça latejar.
- Não me chame de Suzinha, por favor!
- O que acontece com você? Depois de um tempão sem te ver, eu te ligo e você fica chata. O que o Jesse fez com você?
- Ah, Cee Cee, desculpa – revirei os olhos e dei um pequeno sorriso. Não consegui impedir, pois eu adorava Cee Cee. – E o Jesse não fez nada, ok?
- Você me deve uma explicação, lembra?
- Ah... é. Mas... ai, prefiro não falar disso agora, muitas coisas acontecendo.
- Coisas paranormais?
- Por aí.
- Hm... ok – ela ficou um minuto em silêncio e depois desembestou a falar – E a escola? Me conta tudo do seu trabalho.
Bom, ai eu falei das coisas que eu fico fazendo na escola e também contei que a irmã Ernestine estava ficando louca, já que as meninas do primeiro ano estavam a enlouquecendo com os seus vestidos dois palmos acima do joelho. E também falei da Rachel e do quanto ela era chata.
- Ah, como eu queria estar na Junípero Serra – Cee Cee suspirou – A faculdade de jornalismo é legal, mas mesmo assim... – ela parou e depois deu uma risadinha – Pelo menos, na faculdade, tem mais garotos bonitos.
- Hm, e o Adam?
- Ele é um tonto – ela falou isso e parou de falar. Eu sabia que eles tinham começado a namorar, mas não durou muito porque Adam ficava olhando e comentando de todas as meninas que passavam e a Cee Cee não agüentou isso e terminou.
- Suzinha, jantar! – gritou minha mãe.
- Já vou! – gritei de volta – Cee Cee, vou desligar.
- Ah, a sua mãe pode te chamar de Suzinha!
- Minha mãe, querida. Tchau Cee.
- Ok então. Tchau Suze, te ligo depois para nós combinarmos de sair juntas e falar dos outros.

Como o combinado, Jesse apareceu em casa mais tarde. Confesso que fiquei aliviada ao vê-lo.
Ele sorriu quando eu abri a porta.
- O que comeram hoje? – perguntou casualmente. Ele parecia calmo, nem um pouco parecido com o Jesse que eu vira preocupado na escola.
- Quesadillas... bom, o que consegui pegar – eu me virei e olhei para Dunga, que estava com a blusa um pouco levantada, deitado no sofá. A blusa levantada mostrava a saliência que a barriga dele adquiriu há alguns minutos atrás, por ter comido quase toda a janta.
- Você está bem? – sussurrou Jesse.
- Melhor – sussurrei de volta.
- Não vai convidá-lo para entrar? – perguntou Andy, vendo eu e Jesse sussurrando um para o outro na porta
Eu olhei para Jesse sem graça e ele riu, entrando.
- Olá Andy.
- Como vai, Jesse? – perguntou Andy, num tom animado. Ele gostava de Jesse.
- Vem aqui, Jesse – eu falei, pegando em suas mãos e puxando-o escada acima.
Quando chegamos ao meu quarto, Jesse se sentiu mais a vontade. Bom, ele havia morado aqui por 150 anos.
Eu sentei na cama e dei um tapinha para ele sentar ao meu lado.
Ele se sentou e na hora eu o agarrei, fazendo nós dois deitarmos na cama.
Jesse colocou as mãos em meu ombro, afastando-se.
- Suzannah? – ele falou num sussurro, surpreso.
- Sabe Jesse, eu ainda fico pensando naqueles porcarias de fantasmas e eu ainda não estou tranqüila. E realmente, o que me faz ficar tranqüila é você.
Jesse pareceu preocupado, mas parece que passou rápido, já que no segundo seguinte ele estava me beijando e não, não era um beijinho a La Jesse. A La Jesse eu digo: calmo, romântico e com limites.
Ele me beijava e eu sentia o fogo que emanava dos nossos corpos grudados. Ele passou a mão pelas minhas coxas, levando as minhas pernas por trás de suas costas e levantou um pouco a minha blusa.
Opa.
Geralmente, quando chega ao ponto do Jesse começar a levantar a minha blusa, ele para, se desculpando. Mas dessa vez, ele não parecia nem um pouco preocupado. Não que eu esteja achando ruim. Na minha cabeça ecoava: finalmente!
Ele levantou a minha blusa até a metade e depois parou de me beijar. Com muito jeito, ele desceu a minha blusa e a ajeitou. Tirou as minhas pernas de trás de suas costas e as colocou em cima da cama, cruzadas. Ele se afastou e me olhou culpado, mas eu pude perceber o quanto os olhos dele ainda estavam cheios de desejos.
- Suzannah, mi hermosa. Perdoe-me – começou Jesse, pegando em minhas mãos.
Eu revirei os olhos e enfiei a minha cabeça no travesseiro.
- Suzannah, não faça isso comigo – pediu Jesse, com jeitinho.
- Não. Não faça isso comigo você – eu rebati e me levantei, indo em direção a janela.
- Suzannah – ele me chamou, e como viu que eu não ia parar pegou no meu pulso e me puxou, me fazendo ficar cara a cara com ele.
Ah, ele é tão lindo.
Não, pare com isso, Suzannah. Você está brava com ele. É.
- Entenda, Suzannah. Isso vai contra os meus princípios.
- Se preocupe também com os meus princípios – eu falei. – Eu não vejo nenhum problema em nós termos alguns contatos a mais. Ah Jesse, qual é! Somos namorados, lembra?
- Suzannah, meu amor, eu sei que nós somos namorados, mas... – Jesse parou de falar e olhou fixamente atrás de mim.
Eu aposto dez mangos que é uma porcaria de fantasma atrás de mim.
Eu olhei para trás e vi o fantasma do Sr. O’Neil, nos olhando tristemente.
Assim que eu abri a minha boca para mandar ele pro inferno, ele desapareceu.
- O que ele estava fazendo NO MEU QUARTO? – eu perguntei indignada.
- Eu não sei, Suzannah – respondeu Jesse, automaticamente. – Eu queria saber o que ele faz aqui, nesse mundo.
- Ok, já sei aonde nós podemos achar respostas – eu falei.
Jesse me olhou desconfiado, mas esperando uma resposta.
- Aposto que Paul deve saber de alguma coisa – eu falei, por fim.

6 comentários:

  1. aaaaaaaaa mesmo q o Paul seja muito, muito ruim, eu adoro ele :9 kkkkkk
    CONTINUA PF!!

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  2. amei a fic mesmo ( essas meninas super criativas celebs estão de parabéns) mas o paul vai dar um jeito de fazer a suze ficar confusa de novo ...não confiei nas desculpas dele no sexto livro.( ausahsuahsu olha menina acreditando nesse ser o sétimo livro da série)

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  3. uhauhauhahua
    amei que tão gostando meninas. XD
    narhima, quem me dera.. rs.

    gente eu não gosto do Paul não, rsrs.

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  4. Olá

    O seu trabalho com as FANS FICS esta muito bom , e gostaria muito que você continuasse essa hitória , pois estou morrendo de curiosidade !! XD

    Adeus e beijos mórbidos . ..

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  5. own por favor posta mais logooooooooo!!!!!ansiosíssima, ainda estou em choque, pois acabei de ler a serie ontem, e agora já tem continuaçao, espero mesmo que se torne o sétimo livro ^.^!!!bjs lici!

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