27.6.11

SURPRESA: FIC NOVA !

Assombraaaaaaaaaaaaaados..
Todo o drama é culpa da Fernaaaandaa :P
Ela é a assombrada que escreveu essa fic beem legal que a gente tá postando pra vcs.
Sejam legais e comentem bastante. Ela merece.

A fic não tem nome por enquanto (ou tem e eu esqueci de perguntar >.<)

Ai vaai:


Capitulo 1

Já havia passado cinco meses após a minha formatura.
Todo adolescente normal que se forma, vai para a faculdade. Apesar de eu aparentemente – veja bem, aparentemente! - ser uma adolescente normal que se formou, eu não estou na faculdade. Eu já tenho que ficar cuidando e chutando bunda de fantasmas, e ainda por cima ficar na faculdade? Ah, não, obrigada. Chutar fantasmas já está de bom tamanho.
Para minha mãe não surtar, eu falei que eu ainda não sabia o que queria para a minha vida.
Mas, mesmo assim, ela surtou.
- Por que não, Suzinha? – ela falava, num tom inconformado. – Você sabe que a faculdade é importante, você fará novos amigos e... AH! É o Jesse não é? Só porque ele não fez faculdade, ele não quer que você faça? É isso? Ah meu Deus...
- Se não fizer faculdade, terá que arranjar um trabalho. Ficar sem fazer nada é o que não pode – disse Andy, colocando um ponto final no surto da minha mãe.
Não sei o que foi o pior: minha mãe achando que o Jesse era culpado por isso ou pelo Andy – meu padrasto – ter dado essa ideia de trabalho.
Pois é, o pior foi a ideia do trabalho, já que isso que eu estou fazendo agora. Divino.
Quer dizer, não é tão ruim trabalhar. Bom, não é tão ruim trabalhar quando você não tem que ficar num hotel, cuidando de crianças anti-sociais que vêem fantasmas. Pelo menos, trabalhando na escola Junípero Serra, junto com o Padre D., não é tão ruim. Bem, ficar levando recados para as freiras, carregando caixas pra lá e pra cá, dando informações para turistas é meio cansativo e chato, mas pelo menos eu ficava perto de Jesse, que também trabalhava na escola. Por enquanto, foi o único emprego que Jesse conseguiu achar até conseguir seus documentos etc e tal. E ele precisava de um trabalho para manter o apartamento que ele conseguira arranjar.
A pior parte do trabalho é que eu tinha que acordar ás seis horas da manhã e ficar lá na escola até as quatro horas, fazendo serviços extras, como limpando a porqueira que os alunos deixavam na hora do almoço. Fantástico.
O que eu não agüentava eram as garotas que ficavam de risadinhas quando o Jesse passava. Incrível o quanto elas eram indiscretas. Mas especificamente uma garota – ela era nova na escola, entrou no terceiro ano – essa sim me irritava profundamente. Já te mostro o porquê.

- Bom dia, Jesse – falou junto um bando de menininhas do primeiro ano.
Jesse só balançou a cabeça em sinal de cumprimento, enquanto eu lançava o meu mais assustador olhar para cada uma delas.
- Ai, meu Deus! – murmurei para mim mesma.
- Qual o problema, Suzannah? – perguntou Jesse.
- Bom dia, Jesse – fiz a minha pior imitação daquelas aspirantes a vaca.
Jesse riu e me beijou na boca, fazendo o meu coração dar um pulo, capotar e depois voltar ao normal.
Quando eu percebi que aquelas meninas ficaram olhando para Jesse e para mim, com um evidente sinal de inveja, eu sorri satisfeita.
- Bom dia Jesse, Suzannah – cumprimentou o Padre D. – Hoje nós temos um longo dia pela frente, com muitos trabalhos para os dois.
- Como sempre – acrescentei.
- E um trabalho especial para você, Suzannah – falou Padre D.
Revirei os olhos e suspirei.
- Manda ver, Padre.
- Temos uma aluna nova, que chegou do Canadá e que está no terceiro ano. Eu gostaria que você apresentasse a escola para ela e depois mostrasse as suas respectivas salas.
- Cadê? – perguntei, com preguiça de andar pela escola e ficar tentando ser simpática. Não é sempre que eu estou a fim de ser simpática, principalmente hoje, que estava me sentindo facilmente irritadiça.
- Ela está ali sentada no banco - ele apontou para onde estava sentada uma garota ruiva.
Fui até lá, com Jesse me acompanhando. Respirei fundo, coloquei o meu melhor sorriso no rosto – o que parece que não foi tão bom, já que Jesse deu uma risadinha – e falei:
- Olá, seja bem vinda à escola Junípero Serra. Meu nome é Suzannah e eu vou te apresentar a escola. Qual é o seu nome?
A garota ruiva – aparentemente natural - tinha olhos verdes e algumas sardas no rosto. Mas ela era bonita, muito bonita. Tinha uma pele bem branca, com as bochechas vermelhas. Usava um vestido branco na altura dos joelhos com open boots preta.
Primeiro ela olhou para Jesse e o olhou interessada – isso já me deixou irritada – e depois olhou para mim, com um olhar desinteressado. Já vi que vamos ser grandes amigas.
- Me chamo Rachel. Não gosto de apelidos então nem venha com diminutivos – falou rispidamente para mim e depois olhou para Jesse e sorriu – E você? Qual é o seu nome?
- Han... – ele piscou algumas vezes, parecendo incomodado. – Jesse.
- Bonito nome – ela deu um belo sorriso, mostrando os dentes branquíssimos dela. Com certeza foi melhor do que o meu sorriso forçado. Ela olhou para mim com desdém e falou: - Vamos logo.
- Suzannah, eu vou ajudar o Padre Dominic com alguns serviços, nos vemos depois – ele me beijou suavemente nos lábios e sussurrou ainda com os lábios nos meus – Mi Hermosa – e saiu andando, com toda a sua beleza e formosura. Não cheguei a comentar, mas ele fica deslumbrante com aquela calça jeans preta da Levis – que destacava as suas torneadas coxas – e aquela camiseta branca da Lacoste.
Quando me voltei para Rachel, ela estava com uma expressão pasma em seu rosto.
- Ele é o seu namorado? – ela perguntou, parecendo não acreditar.
Levantei uma sobrancelha e dei um sorriso debochado.
- Algum problema com isso? – perguntei do jeito mais fofo que consegui.
- Que desperdício! – ela revirou os olhos – Não que isso me impeça de... Ah, você ia me apresentar à escola, não? – ela deu um sorriso que pareceu sarcástico.
Desperdício? O que ela quis dizer com isso? Desperdício são aquelas open boots compradas em camelôs.
- A sua próxima aula é a de matemática. Siga aquele corredor à direita. Tchau.
- Não ia me apresentar à escola? – ela fez beicinho. Beicinho! Oh, céus. – Vou ter que pedir para o Padre Dom ou ao Jesse para me apresentar a escola?
Ah, ela sabia que se falasse ao Padre que eu fui chata e coisa tal, ele ficaria furioso comigo. Chantagista.
E... peraí. Padre Dom? Ela nem conhece o Padre D. e já o chama de Padre DOM?! Nem eu o chamo assim. Que garota mais sonsa.
E eu nem preciso falar do Jesse.
- Vem logo, senão eu vou te apresentar a rua.

Mais tarde, quando todos os alunos já foram embora – inclusive a Rachel -, Padre D. me pediu para ficar até um pouco mais tarde na escola, pois ele iria buscar o monsenhor numa cidade perto daqui.
- Não se esqueça que eu tenho que estar em casa para o jantar, você sabe como é o Andy – o Padre Dominic já sabia, mas era só para apressar as coisas, só queria ir para casa.
- Chegarei antes Suzannah – ele falou, pegando as chaves do carro – Obrigado.
- Disponha Padre. Tenha cuidado na hora de dirigir.
O Padre me olhou por debaixo dos seus óculos e se dirigiu para o estacionamento.
Ótimo, eu não tinha mais nada para fazer na escola. Tudo o que eu tinha de fazer eu já havia terminado.
Será que ainda tinha aquele video game no gabinete do Padre? Seria muito bom para passar o tempo.
Quando abri a porta da sala do Padre D., vi Jesse sentado na cadeira dele, lendo um daqueles livros grossos e chatos que só se encontra na biblioteca da escola Junípero Serra. Dessa vez ele estava lendo “Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Homem em Macaco”. Realmente, não sei como uma pessoa tem saco para ler esses livros.
Jesse me olhou quando eu entrei na sala e deu um sorriso.
Eu fui em sua direção, sentei no braço da cadeira que Jesse estava e comecei a acariciar os seus cabelos pretos e sedosos.
- Não gosto da Rachel – falei. Não sei por que falei isso, mas eu falei.
- Por que não, Suzannah?
- Não costumo gostar de garotas que dão em cima do meu namorado. Talvez eu seja a única garota do mundo que sinta isso, mas é a verdade – falei ironicamente.
- Não precisa ter ciúmes, mi hermosa.
- Ahum, olha quem fala. Eu sei que você tinha ciúmes do Paul, então eu tenho direito de ter ciúmes de quem eu quiser.
- Não era ciúmes, eu só queria te proteger, Suzannah – ele falou, tentando se defender.
- Claro, meu querido Hector da Silva – eu falei, sorrindo.
Jesse riu e se ergueu um pouquinho da cadeira para poder me dar um beijo.
Do braço da cadeira, eu escorreguei para o colo dele, sem parar o beijo. As mãos dele ficavam subindo e descendo pelas minhas costas e conforme o beijo ia ficando mais quente, sua mão se firmava em minhas costas. Meus dedos se entrelaçavam em seus cabelos, trazendo-o mais para perto de mim.
Eu só parei, quando eu ouvi um gemido.
Eu abri os olhos e vi Jesse olhando fixamente para a porta, atrás mim.
- Nombre de Díos – Jesse murmurou.
Eu olhei para trás e vi três figuras com certo brilho espectral paradas na porta e eu as conhecia, principalmente uma delas.


Aproveiteem :D

Se vcs comentarem bastaante, até o final da semana tem o segundo capitulo.

Beiijos

9 comentários:

  1. amei muitooo posta o outro sim sim auhsaush

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  2. posta o segundo capituloooo \õ/
    oi Carol HSAUHSAUI

    ps: tô pensando num nome ainda, em breve rs.

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  3. aaah q linda!!!
    posta a proxima, pf!!

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  4. posta a proxima go go go next plzzzzz

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  5. please, another fic!!!!!!!!!!!!!!
    *;*

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  6. Adorei!
    Posta o proximo capitulo, por favor!! *-*

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  7. ahhh pq vcs fazem isso, nao termina o capitulo assim nao, posta logo o proximo por favoooor...

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  8. Aah, que perfeitoo *-*
    Adorei :D
    Esperando o proximo capitulo

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