18.8.11

Cap 6 da Fic

Só pqe a Mari pediu xD
Mas se quiserem mais tem qe falar com a Fer. Só tenho até ai.. xD E se eu fosse ela, só escrevia com um monte de comentários o/


Capitulo 6

- Mocinha? – eu ouvi alguém me chamar, bem baixinho, como se fosse um sonho – Mocinha?
Eu senti uma mão batendo no meu ombro e abri os meus olhos. O relógio atrás da moça que estava me chamado estava marcando meia noite e vinte.
Eu olhei para a moça de cabelos loiros preso num coque, com uniforme de enfermeira e um crachá com o nome de Lisa. Eu senti os meus olhos inchados e eu sentia a minha garganta seca.
- Quer um pouco de água? – perguntou Lisa.
Eu fiz que sim com a cabeça e logo em seguida ela me deu um copo de água. Eu bebi a água com vontade, ficando surpresa com o quanto de sede eu estava sentindo.
- Desculpa ter te acordado só para isso, mas desde que você chegou você não bebeu nada.
Eu nem tentei sorrir, pois sabia que eu iria parecer horrível.
- E o Jesse? – perguntei, devolvendo o copo vazio.
- Sinto muito querida, ele ainda está inconsciente. Os médicos ainda estão tentando descobrir o porquê de o rapaz estar inconsciente por tanto tempo.
Ela me deu sorriso quando viu que os meus olhos se encheram de lágrimas.
- Ele vai ficar melhor querida, os nossos médicos são muito competentes.
- Foi isso que ela falou pra mim antes de eu morrer – disse alguém.
Eu olhei para o meu lado e vi um homem vestido de terno, ruivo e bem alto, tipo uns 1,90m. Ah, e ele também tinha um certo brilho. Literalmente.
Fingi que não tinha escutado, pois não estava a fim de me comunicar com nenhum porcaria de fantasma. Aliás, eu estava ignorando muitos fantasmas hoje. Bom, eu estava num hospital, onde tem muitas pessoas doentes e onde tem muitas pessoas que morrem.
Um garoto sentou ao meu lado, exatamente onde aquele fantasma estava. O fantasma saiu do banco resmungando palavrões.
- Sou Travis – ele falou.
Eu virei o rosto, ignorando-o.
- E você? – ele me cutucou no ombro. Odeio que me cutuquem.
Eu o olhei com um certo brilho ameaçador nos olhos e vi ele sorrir, parecendo satisfeito por me fazer olhar para ele.
- Se você quer flertar com alguém, um hospital não é um bom lugar – eu falei.
- Não estou flertando. Eu vi que você estava triste e resolvi vir te animar um pouco.
- Não está conseguindo, Travor. Saia daqui, pelo amor de Deus.
- É Travis.
- Dane-se – eu joguei as mãos para o ar e me virei para não olhar para cara daquele moleque chato.
- Suzannah? – alguém me chamou.
Eu olhei e vi um médico com um crachá com o nome de Peter.
- Sim? – eu levantei, pisando no pé do Travis sem querer. Ou não.
- Você que está como acompanhante do senhor Jesse da Silva?
- Sim. Como ele está?
- Ele ainda está desacordado, Suzannah.
- Mas ele só... ele tomou uma facada. Uma facada não faria isso. Eu sei que ele deveria estar se contorcendo de dor até agora, mas... ficar inconsciente?
- Eu sei Suzannah, mas nós analisamos o corte, analisamos a faca usada pelo agressor e encontramos veneno na ponta da faca.
- Veneno? – eu me sentei novamente.
- Ainda não sabemos o nome do veneno, mas vimos que ele é bem forte. Esse veneno está alterando as freqüências cardíacas do paciente e, quando a freqüência aumenta muito, ele acorda exasperado, mas quando diminui, ele vai se acalmando e desmaia. O veneno está o esgotando, eu temo que ele tenha um ataque. Esse foi o veneno com os efeitos mais... exóticos que eu já vi.
Eu o olhei pasma. Ataque? Ataque cardíaco? Eu sei que poucas pessoas que tiveram um desse sobreviveram.
- Mas... o senhor pode... tirar o veneno. Não pode? – a minha voz saiu estranha. Eu estava sentindo uma pedra se formando em minha garganta.
- Nós tentamos fazer isso, mas uma quantidade significativa já está circulando no sangue e nós não podemos tirá-lo agora. Temos a esperança de que esse veneno não tenha muito tempo de efeito.
- Então... é bem grave, não é?
- É uma situação muito delicada.
Eu senti as lágrimas se formando e não as impedi de escorrerem.
- Quando eu tiver mais noticias eu venho aqui, ok querida?
- Obrigada doutor – eu sussurrei.
Eu limpei as lágrimas com as costas da minha mão e fechei os olhos. Queria sair desse mundo e ir para um lugar onde só era eu e Jesse. Bem e felizes.

- Suzinha... – alguém me chamou bem baixinho – Suze.
Eu abri os olhos e vi a minha mãe.
- Tô com sono – eu falei.
- Oh minha filha, desculpa – disse minha mãe, passando a mão nos meus cabelos – Mas você está aqui desde ontem à noite. Já são seis e meia da manhã. Por que você não vai para casa comer alguma coisa?
- Não vou sair daqui, sinto muito mãe.
Ela suspirou e tirou da bolsa um pote.
- Imaginei que você iria resistir então eu lhe trouxe um pedaço de brownie e um hambúrguer, que o Andy fez ontem.
Sorri e peguei o pote da mão dela. Peguei o brownie e o comi fervorosamente. Estava morrendo de fome.
- E como está Jesse?
- A mesma coisa. A faca estava com veneno na ponta – eu falei mastigando, tentando parecer despreocupada.
Minha mãe soltou um gemido e sentou-se ao meu lado, pegando na minha mão.
- Ele vai ficar bem minha querida – ela sorriu para mim.
- Eu não sei mãe – eu sussurrei e a abracei.
Depois de um longo abraço, minha mãe me soltou e disse que infelizmente tinha que ir trabalhar e falou que avisou a Irmã Ernestine sobre o que aconteceu.
Novamente, eu fechei os meus olhos e me deixei levar pelo mundo dos meus sonhos.

- Suze! – alguém me chamou.
- Mas que droga! Por que eu não posso dormir nesse hospital? – eu resmunguei e olhei para o Paul – O que você está fazendo aqui?
Ele riu e se sentou ao meu lado.
- Vim saber como você está. Eu fui à escola e a Irmã me contou o que aconteceu. Como ele está?
- Mal.
- Por causa de um facada? – ele perguntou com desdém.
- Por causa de uma facada com veneno.
Ele assoviou.
- Aí a situação muda um pouco, não?
Eu revirei os olhos e cruzei os meus braços, olhando para o relógio. Eram dez e quinze da manhã.
- Suzannah? – eu ouvi a voz do doutor Peter.
Eu levantei num pulo e Paul levantou junto.
- Jesse está consciente agora. Parece que o efeito do veneno passou – ele falou sorrindo.
- Posso ir vê-lo?
- Por aqui – ele se virou e fez um gesto para eu segui-lo.
- E você, fica – eu sussurrei para Paul que estava me seguindo.
Ele fingiu medo e se sentou novamente.

A sala que Jesse estava era pequena, com alguns equipamentos, uma janela e uma televisão.
Jesse estava de olhos fechados, com fios espalhados pelo corpo.
Eu olhei para o doutor com uma certa preocupação e ele fez um sinal para eu seguir adiante.
Meu coração deu um pulo quando Jesse abriu os olhos e olhou para mim.
- Jesse – eu sussurrei e ele sorriu.
- Vou deixá-los a sós. Qualquer coisa é só apertar aquele botão vermelho – disse o doutor. Nem olhei para onde ficava o botão vermelho.
Eu fui ao lado da cama de Jesse e me ajoelhei.
- Mi hermosa, você parece tão cansada – ele falou com a voz fraca.
- Acredite, eu estou melhor que você.
Ele sorriu e passou a mão em meu rosto.
- Como você está se sentindo?
- Com uma dor aguda bem aqui – ele colocou a mão em cima do lugar onde a faca o acertou. – Mas é um dor suportável.
- O doutor te contou que a faca tinha veneno?
- Contou. Mas ele falou que o efeito havia passado. Já faz algum tempo que eu não desmaio, de acordo com ele, já que eu não me lembro de muita coisa – ele parou para respirar um pouco mais profundamente e continuou – Faz tempo que eu estou aqui?
- Desde ontem à noite. E agora deve ser umas dez e pouco da manhã.
- Você ficou aqui esse tempo todo? – ele perguntou surpreso.
- Não ligo. Só fiquei estressada porque ninguém me deixava dormir.
- Obrigada – ele sussurrou e fez um gesto com o dedo para eu e aproximar.
Eu me aproximei e encostei o meu rosto no dele. Ele estava tão frio.
Nós ficamos daquele jeito por uns 5 minutos, até eu ouvir um barulhinho aumentar cada vez mais a freqüência.
Eu olhei para uns dos aparelhos da sala e o aparelho que marcava os batimentos cardíacos do Jesse estava aumentando freneticamente.
- Jesse? – eu o olhei e ele estava com a mão no peito.
Eu levantei rapidamente, procurando o botão vermelho. Onde diabos foi que o doutor falou que estava?!
Eu olhei para o outro lado da cama de Jesse e vi o botão. Corri e o apertei quantas vezes eu pude.
Rapidamente o doutor e três enfermeiras – inclusive a Lisa – chegaram correndo ao quarto de Jesse. Lisa parou na minha frente e me mandou sair do quarto.
Eu tentei resistir, mas ela me arrastou para fora do quarto.
Eu fiquei parada por mais de 30 minutos em frente ao quarto de Jesse.

18 comentários:

  1. Isso mesmo, só termino o capitulo 7 com mais de... seilá, com um monte de comentários rs.

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  2. Ameeeei, caaaramba óotima fiic heein!
    Juuh akii

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  3. Fer, termine a fic please! Senão eu também terei um ataque cardíaco de tanta ansiedade!
    Tô adorando!

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  4. Olá ,

    POR FAVOR TERMINA A FIC , ELA TA MUITO BOA , ÓTIMA HISTÓRIA , POR FAVOR !!!!
    XD

    adeus e beijos mórbidos . ..

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  5. Ahhhh... Muito booa a fic!! Tem que terminaar ela... POR FAVOOR!!! *-*

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  6. AAA MELDELS!

    Cap. simplesmente perfeito! AMEEEEI!

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  7. escreve mais plzz ... vc ja fez um monte de fans aqui hehehe olha a quantidade de coments de pessoas se ajoelhando por mais um capitulo......sua fic evita depressões pos leitura de livros hehehe beijuss

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  8. kkkk
    Narhima drama queen :P
    mas concordo com todas. sou sua fã xD

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  9. Continua!! To adorando!!

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  10. Nós QUEREMOS/PRECISAMOS/NESCECITAMOS de mais caps. dessa fic maravilhosamente enlouquecedora!

    opksapokspak!

    Beijoos

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  11. hey lindonas .....otimissisisisisisisisisima fic plzz continua sério.beijoss

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  12. Continuaa!!! Essa fic ta mto boa, serio!

    Bjs

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  13. gente, eu tenho fãs *-* sonho~ vou estar na bienal -nãovou

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  14. manda ver, ta muito bom!!! XD

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  15. fer na bienal 2013... go go go go gorsrsrs

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  16. POR FAVOR CONTINUAAA.. Ele vai ficar bem nao vaii??? ELE PRECISA! Por favooooor! Adorei o blog! <3

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  17. KKKKK, campanha #fernabienal2013 -n

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  18. perfeitooooooooooooooooooo! demais!

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