Semana Infernal - dia 2

MERRY MEET

(pra quem me perguntou, Merry Meet e Merry Part são saudações e despedidas pagãs que querem dizer 'que bom te ver' ou coisa do gênero. quem leu HoN sabe rs)


Em primeiro lugar, mil desculpas mas era impossível postar ontem.
To postando o de ontem e a noite posto o de hj.

Aí vai..


Curiosidades de Halloween
(as histórias são relacionadas ao significado cristão, o que eu postei antes fazia referência a verdadeira origem pagã do Halloween)


Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.


Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América passa a ser uma abóbora iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.

De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.


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Are you mine this weekend?

(Nat Salvatore)


— Suze, os bifes e a lasagna estão no congelador, não precisa fazer nada só esquentar — Andy tentava ser absolutamente claro comigo, depositando toda a sua esperança de que eu não destruiria a cozinha naquele final de semana, em particular. Eu poderia fazer tudo perfeitamente correto, porém se um fantasma quisesse surgir na minha casa e saísse quebrando tudo, eu ainda seria a culpada.
Mamãe e Andy iriam tirar o fim de semana de folga. Bem, minha mãe estava trabalhando em uma nova reportagem para a semana seguinte em São Francisco, e pedira para o Andy ir com ela. Eu duvidava um pouco de que ele só estaria lhe fazendo companhia. Quer dizer, certamente que ele faria companhia a ela, mas essa era a oportunidade perfeita para passarem um tempo á sós, esse intervalo que não tinham desde a lua de mel. E eu estava absolutamente saltando de alegria por ter a casa inteira só minha durante este curto período.
— Ok, boa viagem para vocês dois, aproveitem, vocês merecem — estava praticamente fechando a porta e empurrando-os para fora.
— Suzinha, tem certeza de que vai ficar bem? Se quiser pode chamar a Cee Cee... E aquele seu outro amigo também, não é? O Adam. Eles podem fazer companhia... — insistiu mamãe.
— Mãe, Adam e Cee Cee estão ocupados — sorri, lembrando o sorriso maroto de Cee Cee ao me contar sobre os seus planos com Adam. Parecia que fariam alguma sessão de filmes caseiros ou algo assim. Na verdade, ou algo a mais.
— Tudo bem, se cuide, querida. Qualquer coisa ligue para nós — mamãe beijou minha testa, e com isso, saíram. Escutei o motor do carro ligar e depois se distanciar até ficar inaudível.
Sentei no sofá e aguardei. Era esse o combinado. Liguei a TV, zapeei por alguns canais, mas não tinha nada de bom passando. Acabei deixando em um jogo qualquer de football. Mal conseguia conter minha ansiedade.
A campainha tocou. E eu sabia quem era antes mesmo de abrir.
— Mi hermosa — Jesse estava vestido casualmente como eu lhe pedira. Não era uma ocasião que exigia formalidade, mas ainda sim era muito especial.
— Entre Jesse — liberei espaço para que ele pudesse passar pela porta.
Antes de entrar, Jesse encontrou meus lábios rapidamente e sussurrou em meu ouvido:
— Suzannah, onde está sua mãe e o Andy? — droga. Ele era bom.
Pode ser que ao ter combinado jantar com o Jesse, eu não tenha mencionado que os dois iriam viajar... Intencionalmente? É pode ser. Eu sabia que Jesse nunca aceitaria vir até a minha casa se soubesse que eu estava sozinha. Ele sempre insistia e defendia com unhas e dentes essas ideias malucas de não ultrapassar nenhum limite antes do casamento. Sempre que a coisa esquentava, ele achava que estava me desrespeitando, quando a coisa para mim era exatamente o contrário.
— Eles saíram — tentei responder monotonamente, sem que ele notasse meus propósitos.
— Estamos sozinhos aqui, certo? — a voz de Jesse mesclava apreensão e seriedade.
— Bom, tecnicamente não — meu namorado erguia a sobrancelha (aquela com a cicatriz) a cada palavra que eu dizia, ainda mais desconfiado. — Dunga está acampando, Soneca está com a namorada e David está estudando na casa de algum amigo, mas como o amigo dele é alérgico, Max teve que ficar.
A casa era praticamente nossa o fim de semana inteiro... E ele recusaria? Bom, agora percebi que abrira minha grande boca para falar o que não devia. Eu tinha que destruir aquele botão automático de “Informações, por favor”.
— Suzannah o que você não está me dizendo? — Jesse cruzou os braços e me fitou esperando por uma resposta.
Eu já estava perdida, nem tinha como contornar a história ou inventar qualquer desculpa.
— Mamãe está trabalhando em uma reportagem, e Andy decidiu ir com ela até São Francisco, onde a reportagem será montada.
Jesse ficou um pouco pensativo antes de finalmente dizer:
— Vamos jantar, Hermosa.
Eu não sei se era impressão minha, mas quando fui esquentar a lasagna que Andy deixara para nós no congelador, tinha uma certa ponta de esperança.
Jesse seria meu naquele fim de semana.




PS: as fics tão em ordem alfabética pelo nome do arquivo que me foi passado, portanto, não seleciono qual será postada tal dia.


MERRY PART